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terça-feira, agosto 01, 2017

Mitos e verdades sobre a infertilidade masculina

verdades e mentiras sobre a infertilidade masculina

Sonho de ser pai pode ser ameaçado pela infertilidade

  • A infertilidade masculina na maioria dos casos não produz sintomas
  • Conheça as verdades e mitos da fertilidade masculina
Aproximadamente 15% da população mundial enfrenta problemas para conceber um filho. Em 4 de cada 10 casos, o fator de infertilidade está relacionado diretamente com o homem, enquanto outros 2 casos terão fatores mistos, onde o homem e a mulher contribuem nas causas.

Apesar de quase 90% dos casos de infertilidade terem uma solução médica para aqueles que consultam um especialista em reprodução humana, apenas uma pequena parcela da população procura ajuda de um especialista para avaliar o problema e dar início ao tratamento. “Os homens resistem mais que as mulheres, e muitas vezes esta demora pode fazer com que uma solução que poderia ser simples, acabe complicando”, afirma Dra. Genevieve Coelho, especialista em reprodução humana e diretora da clínica IVI Salvador.

Ao contrário do que se pensa, a fertilidade do homem também diminui com a idade, conforme foi comprovado pelo estudo apresentado recentemente pelo Centro Médico Diaconisa Beth, em Israel e Escola de Medicina de Harvard, nos EUA.  O fato dos homens produzirem espermatozoides durante a vida inteira criou o mito da fertilidade permanente, mas a idade do homem e também seus hábitos influenciam na qualidade dos espermatozoides produzidos e, consequentemente, na fertilidade.


Verdades e mitos da fertilidade masculina


1 – Todo homem pode ter filhos mesmo em idade avançada

MITO: O homem produz espermatozoides a vida toda, mas isso não significa que estes espermatozoides não perdem qualidade e também não significa que todos os homens têm o mesmo nível de fertilidade.

2 – Os efeitos nocivos dos anabolizantes desaparecem depois que o homem deixa de utilizar a droga

MITO: Os efeitos estéticos de ganho de massa muscular, forma física e resistência que produzem estas substâncias podem afetar o homem para sempre, mesmo após o abandono do uso do anabolizante. Isso ocorre porque ao consumir testosterona sintética, a produção de testosterona natural é reduzida e como consequência, a produção e qualidade dos espermatozoides também diminuem. “Os danos de “tomar bomba” podem chegar a ser irreversíveis e produzir inclusive problemas sexuais, cardiovasculares e diminuição da imunidade”, alerta Dra Genevieve.

3 – Infertilidade e impotência sexual é a mesma coisa

MITO: É possível que um homem com uma vida sexual muito ativa e satisfatória seja infértil, da mesma forma que as disfunções sexuais não necessariamente afetam a qualidade do esperma e sua capacidade de fertilização.
A infertilidade se caracteriza quando após um ano de relações sexuais frequentes o casal não consegue engravidar, algo que acontece com homens sexualmente ativos. Por outro lado, a impotência sexual é uma disfunção que pode estar associada a uma diminuição da libido, disfunção erétil e falhas na ejaculação.

4 – Exposição a calor intenso na região dos testículos reduz a fertilidade

VERDADE: Homens que trabalham em estufas ou que permanecem expostos a um calor intenso tem um risco aumentado de produzir espermatozoides com alterações que inviabilizam a gravidez.

5 – Obesidade prejudica a fertilidade

VERDADE: O estudo “influência da obesidade masculina nas taxas de gestação em ciclos de reprodução assistida com óvulos doados” coordenado pelo Dr Gabriel de la Fuente, da clínica IVI Madri, revelou que homens obesos ejaculam em média 8 milhões de espermatozoides por mililitro menos que os homens que estão dentro do peso ideal. Neste estudo também foi identificada uma relação entre obesidade e baixa qualidade do sêmen.

Exames que avaliam a fertilidade masculina

O exame básico para a avaliação da fertilidade masculina é o espermograma, que estuda a mobilidade, aspecto morfológico e nível de concentração dos espermatozoides. “O ideal é não apenas realizar o espermograma, mas também complementar o estudo com a capacitação espermática, que ajuda a ter um diagnóstico mais preciso. Porém estes testes não consideram os aspectos genéticos (cromossômicos), nem a quantidade de material genético dos espermatozoides. Para considerar os fatores genéticos os testes indicados são o Cariótipo, a Fragmentação do DNA espermático e, em casos mais graves o FISH”, explica a embriologista do laboratório da Clínica IVI Salvador, Laís Diniz.
Dependendo de cada caso, além dos exames citados anteriormente, na avaliação da fertilidade masculina podem ser solicitadas ecografias e exames hormonais.
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domingo, julho 09, 2017

Pesquisas do IVI melhoram taxa de gravidez nos casos de infertilidade masculina

Três pesquisas do Instituto Valenciano de Infertilidade vão melhorar a taxa de gravidez nos casos de infertilidade masculina

  • Dois exames simples podem melhorar o diagnóstico de casos de fator masculino de infertilidade

Durante o Congresso Anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE2017), que está acontecendo esta semana em Genebra, na Suíça, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) apresentou as conclusões de três estudos focados em melhorar o diagnóstico e tratamento da infertilidade masculina.

Aproximadamente 15% da população mundial enfrenta problemas para conceber um filho; no entanto, a infertilidade continua sendo um assunto que muitas pessoas preferem não falar abertamente, principalmente quando se trata de fatores masculinos.

Historicamente a dificuldade de engravidar se atribuía principalmente às mulheres, razão pela qual muitas das pesquisas e tratamentos de reprodução humana estão centrados nelas. Porém, em 4 de cada 10 casos, a infertilidade está associada ao homem –exatamente a mesma quantidade que está relacionada com os fatores femininos –, portanto, os avanços na seleção de espermatozoides são de grande importância para melhorar os resultados dos tratamentos de fertilidade.

Atualmente, a avaliação da fertilidade do casal realizada nos homens é feita através do espermograma, que é o exame que estuda a mobilidade, aspecto morfológico e nível de concentração dos espermatozoides. “Este teste não considera os aspectos genéticos (cromossômicos), nem a quantidade de material genético dos espermatozoides”, explica Dr Agnaldo Viana, especialista em reprodução humana do IVI Salvador. “Apesar do espermograma incluir variantes de normalidade, algumas alterações cromossômicas não identificadas no exame são a causa de uma qualidade mais baixa do sêmen, que consequentemente afeta os resultados de gravidez conforme a pesquisa realizada por nossa colega de trabalho na Espanha, a Dra Cristina González, coordenadora dos laboratorios de Andrologia do grupo IVI”, afirma Dr Agnaldo.

Exames complementares ao espermograma para um diagnóstico completo da fertilidade:

- Cariótipo
Para contemplar os aspectos cromossômicos, o paciente deve realizar o exame de cariótipo, que é uma “fotografia” dos cromossomos de uma célula, realizado a partir de uma amostra de sangue comum. O cariótipo pode identificar fatores de infertilidade imperceptíveis pelos exames morfológicos básicos realizados no casal.

- Fragmentação de DNA espermático
O estudo do DNA espermático utiliza uma técnica que consiste em projetar uma luz laser nas células que permite analisar diferentes características celulares. É possível realizar este exame com a mesma amostra coletada para o espermograma. Este teste identifica a eventual existência de anomalias no DNA dos espermatozoides, o que influencia na qualidade do futuro embrião gerado a partir da fecundação do óvulo, conforme indica a pesquisa do Dr Alberto Pacheco, diretor do laboratório de andrologia do IVI Madri, apresentada no evento.

Durante a formação dos espermatozoides, seu conteúdo genético é reduzido para que quando o óvulo seja fecundado, o embrião não tenha informação genética a mais. Esta fase do processo pode falhar. “Neste estudo observamos que 20% dos pacientes apresentaram alterações celulares, uma taxa muito superior aos 8% identificados no grupo de doadores de sêmen” explica Dr Alberto, que alerta sobre o impacto desta informação na hora de identificar embriões viáveis, ou seja, que podem gerar bebês com saúde, para a transferência ao útero materno nos tratamentos de Fertilização in vitro.

- Biópsia testicular em casos mais graves
O estudo coordenado pelo diretor da Fundação IVI, Dr Nicolás Garrido, identificou que a biópsia testicular pode ser uma alternativa para melhorar os resultados de gravidez nos casos de rupturas e lesões no material genético dos espermatozoides, algo também conhecido como a fragmentação do DNA.

Normalmente nos tratamentos de Fertilização in Vitro a coleta do sêmen é realizada por meio de esperma ejaculado, inclusive nos casos de baixa concentração de espermatozoides, que são os casos onde o risco de fragmentação de DNA é superior.

O estudo realizado identificou que a fragmentação do DNA foi 24% mais baixa ao obter a amostra de espermatozoides através de uma biópsia testicular. Esta melhora permite reduzir o risco de aborto e obter uma taxa superior de recém-nascidos vivos. Segundo a diretora do laboratório de embriologia da clínica IVI Salvador, Michelle Borges, esta técnica é mais invasiva, mas deveria ser considerada em determinados casos, pois permite obter os espermatozoides em uma etapa anterior às rupturas e lesões.
 
Sobre o IVI - RMANJ

Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) possui mais de 70 clínicas em todo o mundo, incluindo Brasil, e é referência mundial em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária e recentemente realizou a fusão com o grupo norte-americano RMANJ elevando ainda mais sua relevância mundial
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quinta-feira, julho 06, 2017

PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE FEMININA: Congelar óvulos ou tecido ovariano?

  • Estudo revela resultados similares, porém as indicações são diferentes.
  • Pesquisa realizada em parceria entre o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) e o Hospital La Fe de Valencia foi apresentada hoje durante o congresso mais importante de reprodução humana, que este ano acontece em Genebra, Suíça.
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quarta-feira, julho 05, 2017

Endométrio Espessado | Hiperplasia endometrial o que é?

endométrio espesso
sintomas de hiperplasia endometrial 

O endométrio,  revestimento interno do útero, pode variar de espessura conforme a fase do ciclo e a idade da mulher. Outra questão referente a espessura do endométrio é o estágio reprodutivo e ponto específico do seu ciclo menstrual. Um endométrio grosso,  endométrio espessado ou endométrio espesso pode ou não ser um achado normal, dependendo de vários fatores. Para avaliar o espessamento do endométrio, podem ser utilizadas imagens de ultrassom e ressonância magnética.
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terça-feira, julho 04, 2017

Estrogênio alto | Como baixar naturalmente o estrogênio

baixar estrogênio naturalmente
As garrafas pet são ricas em bisfenol, substância que pode causar distúrbios hormonais
O estrogênio que é um hormônio feminino, tem função importante no ciclo menstrual. Encarregado de espessar o endométrio e amadurecer o óvulo é vital para a ovulação e gravidez. No entanto o excesso de estrogênio é uma condição que pode trazer diversos problemas a saúde feminina. Denominado predominância estrogênica, o excesso de estrogênio pode atrapalhar inclusive a implantação do embrião caso existam tentativas de gravidez. Estrogênio alto pode ser uma causa de infertilidade. 
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