sexta-feira, abril 30, 2010

Ele não quer ser pai! Participação Masculina

Consultas, exames, indutor, ultrassom seriado,  e de repente somos barradas pelo medo ou pela indisposição masculina.
Tanto esforço e dedicação para na hora H sermos literalmente barradas por nossos companheiros.
Já vi isso acontecer, e não é raro. Muitas mulheres em busca de uma gravidez, se esquecem de perguntar a seus parceiros se eles partilham desse mesmo desejo. Será que ele quer ser pai tanto quanto você quer ser mãe?

Alguns casais tem um  problema  diferente.
Você passou meses fazendo exames e tudo mais que foi necessário para encontrar o motivo pelo qual o neném não vem, quando enfim o médico dá o veredicto e fica decretado que com você esta tudo bem, nesse momento ele passa a questionar se a dificuldade em conceber , não está com ele. O medo de não ser capaz impede, barra, paralisa esse homem de ir em frente.
Vivemos em uma sociedade extremamente machista, onde homem que é homem é garanhão, é reprodutor. Imaginem a pressão, a cobrança que  pesa sobre os ombros desses homens.

Um bom diálogo é essencial. Saber o que vai no coração do seu companheiro é fundamental para um bom relacionamento, principalmente quando mudanças na vida de ambos estão em jogo. A paternidade pode assustar muito, eles são infinitamente mais racionais que nós, e os cálculos dos gastos são uma realidade presente no dia a dia masculino. Enquanto pensamos em bibêlos e enfeites para o quarto, eles pensam em quanto tudo isso vai custar.

A sociedade diz que o homem é o provedor do sustento  enquanto a mulher cuida da casa e da prole.
Claro que essa realidade hoje não é mais a mesma, mas ainda pesa sobre a cabeça de nossos homens. Imaginar se ele terá condições de proporcionar o necessário para um bom desenvolvimento do ser que ainda nem chegou, muita vezes sequer foi concebido, atormenta, tira o sono desses homens, afinal viver em boas condições hoje em dia não é para qualquer um e todos queremos o melhor para nossos filhos.

Não permita que isso gere conflito em seu relacionamento, não existe necessidade de brigar, se magoar ou fazer bobagens. Tentem antes de mais nada,  conversar, descobrir o que se passa no coração do seu companheiro. 
Muitas vezes uma boa conversa resolve problemas que pareciam definitivamente sem solução.

Coloque o orgulho e o receio de lado e vá buscar junto com seu companheiro as respostas para suas dúvidas e medos. Afinal se eles não fizerem a parte deles é impossível acontecer uma gravidez, e se você ama, claro que deseja um filho com seu parceiro. Busquem alternativas e esclarecimentos juntos.
E acima de tudo respeite da mesma forma que deseja ser respeitada. A vida é feita de escolhas e muitas vezes escolhemos caminhos diferentes daqueles que amamos. Nesse momento é necessário uma boa dose de realidade e uma escolha talvez seja necessária.


Pé no chão e esperança no coração dos nossos homens também !

Tatiana Costa
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quinta-feira, abril 29, 2010

Depressão Pós Parto ! Maternidade é sinônimo de felicidade?

Tenho certeza que muitas ao lerem o título já estão dizendo: -Claro que é !!! Mas que pergunta .
Mas infelismente não é assim para todas. Acompanhei muitas mães nessa minha jornada, e sou telespectadora da alegria de muitas, mas da dúvida e da "infelicidade" de tantas outras. 
As vezes uma gravidez que chegou de surpresa, uma camisinha que furou, uma pílula esquecida ou até mesmo um cálculo errado. A verdade é que nem todas acham que a maternidade é o paraíso, e sofrem por se sentirem assim. 
Para algumas como eu, talvez como você, ser mãe é amar instantâneamente e incondicionalmente um filho mesmo antes de seu nascimento. Quando descobrimos a gravidez, passamos a viver por ele, por aquele pequeno ser. Sonhamos com seu nascimento, com seu rostinho, seu cheirinho e tudo mais que ele possa ter ou ser. Noites e dias de angústia e espera, planos e sonhos. Mas para algumas a realidade é outra, quando enfim o bebê chega, aquela explosão de sentimentos não acontece, muito pelo contrário, você passa a lembrar e desejar tudo aquilo que você era, e o que podia fazer antes do nascimento daquela pessoinha. Os sentimentos que te invadem derepente são outros, nada iguais  com os de outrora e nem um pouco parecidos com o que você imaginava.
Quando grávida era paparicada, elogiada, mimada, tinha o mundo aos seus pés, agora com o nascimento do bebê o foco de atenção não é mais você. Seu namorado, marido, noivo , enrosco, não te mima mais como antes, prefere admirar e lamber a cria. No lugar de noites quentes de amor, amamentação, troca de fraldas e choro de cólica. Você olha para o seu bebê e sente amor, mas não tanto quanto achou que fosse sentir, não tanto quanto gostaria de sentir. A culpa te invade e você se vê deprimida, reprimida, mal interpretada, julgada e condenada.


Muitas mulheres passam por isso, e se sentem as piores mulheres do mundo sem saber que estão doentes, que se encontram com depressão pós parto. Se em algum momento você sentir que os teus sentimentos em relação ao teu bebê, passam longe do que imaginou sentir, ou se você deseja ardentemente voltar no tempo e desfazer o que não pode ser desfeito, saiba que você pode estar doente. É claro que quando passamos de simples mulheres mortais a mães, tudo muda e isso pode sim nos deixar confusas e sedentas por um pouco de tempo para nós mesmas. As unhas já não são as mesmas, o cabelo esta sem brilho, suas roupas estão manchadas e para algumas mulheres isso pode ser um incomodo, mas quando isso passa de incomodo a desespero é hora de procurar ajuda. Você não é um monstro sem coração, é apenas uma mãe que enfrenta problemas e não precisa passar por isso sozinha.
Se você hoje se sente assim, ou se algum dia se sentir, não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda médica, você precisa não só de amparo mais de tratamento e julgar uma mulher nessas condições é sem dúvida um equívoco.
Depressão pós parto é uma realidade, busque ajuda .





Pé no chão e esperança no coração!

Tatiana Costa




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quarta-feira, abril 28, 2010

O medo de perder

Um dos maiores obstáculos para uma vida harmônica, plena, mais expressiva e significativa é o medo de perder, sobretudo medo de perder alguém, o medo de perder quem dizemos amar: cônjuge, filhos amigos, patrão, empregado, cliente... Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital.

O medo de perder é o medo de tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual estamos nos relacionando, ele se reverte de mil e uma formas, aparece sobre mil disfarces, como o medo de sermos criticados, que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, de sermos rejeitados, de não sermos importantes, de sermos menos prezados, de não sermos amados, medo da solidão, e tudo isso pode ser designado por uma palavra : C I Ú M E S !


O amor é solto, é livre, vem de querência intima, está diretamente ligada ao sentimento de liberdade, de opção, de escolha. O ciúme prende, amarra, condiciona, determina, com essa emoção eu já não sou eu, sou o que o outro quer que eu seja.E eu sou assim para que ele seja aquilo que eu quero que ele seja.

No ciúme há um pacto de destruição mútua, cada qual, usa o outro como garantia de que não estará sozinho. Eu me abandono para que o outro não me abandone, eu me desprezo para que o outro não me despreze, eu me desrespeito para que o outro não me desrespeite, eu acabo me destruindo para que o outro não me destrua.

O ciúme é o medo de ser dispensável a alguém, e o mais grave talvez esteja aqui, nós passamos a vida inteira com medo de tornarmos algo que nós já somos: TOTALMENTE DISPENSÁVEIS!

O homem por definição é dispensável, transitório, efêmero, aquilo que passa, e isso é bastante real. Em todas as relações que temos somos hoje, somos substituíveis! O mundo sempre existiu antes de nós, está existindo conosco e continuará existindo sem nós. Somos necessários aqui e agora, mas seremos dispensáveis além e depois.


As conseqüências do ciúme são muito claras. Se eu tenho medo de que me abandonem, de que não me amem, de me tornar dispensável, ao invés de fazer cada vez mais para que cada vez mais eu seja melhor, acabo gastando toda a minha energia para provar ao outro que eu já sou o mais, que eu já sou o melhor, que eu já sou o primeiro!

Ao invés de empenhar esforços para ser um cônjuge, um filho, um amigo, um pai ou uma mãe cada vez melhor, eu gasto toda a minha energia tentando provar a eles: que eu sou o melhor cônjuge do mundo, o que é uma mentira; o melhor filho do mundo, o que é uma mentira; o melhor pai ou mãe do mundo, o que é uma mentira; o melhor amigo do mundo, o que é uma mentira; e assim por diante...


O medo de perder é assim... Ganhamos, ninguém vai nos tomar o que já possuímos, para conservarmos o que já ganhamos... E com isso nós já chegamos ao ponto máximo, só temos que perder.

À vontade de ganhar por outro lado, é assim... Estaremos sempre ativos, descobrindo oportunidades do ganho, procuraremos ganhar cada vez mais em vez de nos preocupar com possíveis perdas.

O que temos de mais sagrado é a nossa própria vida esta nós já vamos perder, todas as outras perdas são secundárias.

O medo de perder é reativo, defensivo, justificativo! As pessoas ciumentas estão sempre se prevenindo para não perder, sempre se preparando, sempre se conservando.



Todo nosso crescimento se dá por uma paralisação de nosso crescimento pessoal, e cada um de os sabe muito bem onde paralisou, onde nossa energia está bloqueada, onde não está tendo expansão de nossa própria energia.

Ainda, não vimos até hoje, um relacionamento se deteriorar sem a presença marcante do ciúme, do desejo de sermos donos da outra pessoa, de ter poder e controle sobre as ações e até dos pensamentos da pessoa que dizemos amar!

Cada pessoa é única e exclusivamente dela mesma, podemos perder um livro, um isqueiro, uma bolsa, porém jamais podemos perder uma pessoa.

O sinônimo do medo de perder é a obsessão pelo primeiro lugar, colocamos nos ombros a tarefa impossível de sermos sempre os primeiros em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Se for em casa, queremos ser o primeiro, se for no trabalho, também o primeiro, num assunto específico queremos ser o primeiro, em outro assunto qualquer sempre o primeiro. O 1o lugar é amarelante, deteriorante, ao passo que o 2o lugar é esperançoso, é enverdejante, pois quando alguém chega ao cume da montanha só lhe resta um caminho a seguir: COMEÇAR A DESCER!!

No 2o lugar, ainda temos para onde ir, para onde crescer, a postura do 2o lugar nos leva ao crescimento contínuo, porque você se decreta em 2o lugar mesmo que esteja eventualmente o 1o lugar perante a sociedade.


Além disso, a perda faz parte, a queda faz parte, a morte faz parte, é impossível viver satisfatoriamente se não aceitamos a queda, a perda, a morte o erro, precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Não é possível saber ganhar sem saber perder, não é possível saber andar sem saber cair, não é possível viver sem saber morrer!

Em outras palavras, se temos medo de cair, andar será muito doloroso; se temos medo de morrer, a vida será muito ruim; se temos medo de perder, o ganho nos enche de preocupação!!!

Esta é a figura do fracasso dentro do sucesso, pois quanto mais ganha, quanto mais melhora na vida, mais sofre. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro obtém mais preocupado fica. Para a pessoa que tem medo do fracasso, quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida.

Agora, se você aprende a perder, a cair, a errar e a morrer, ninguém o controla mais, pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é perder, é errar, é morrer e isso você já sabe!!

Antonio Roberto Soares
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terça-feira, abril 27, 2010

"Meu positivo durou tão pouco"

Hoje estou muito chateada. Gostaria muito ter boas novas, de postar informação de qualidade, ou mais um texto que enriquecesse o dia de vocês,  mas uma amiga querida perdeu seu sonho no dia de ontem e não posso deixar de expressar o meu profundo pesar. 
Foi uma batalha. Meses de luta tentando entender seu ciclo, lutando contra os policistos para que o positivo chegasse, e ele chegou....Que alegria ver duas faixas rosa naquela tirinha. Acompanhei cada etapa, sofri junto com ela em cada decepção e comemorei cada vitória como se fosse minha. Ela me disse "Perdi o chão",nesse momento não precisava dizer mais nada, eu já tinha entendido tudo. Meu coração ficou pequeno e mais uma vez chorei suas lágrimas. Seu positivo durou tão pouco, 10 semanas de alegria para no minímo mais 6 meses de batalha.


Não desanime minha querida, Deus sabe de todas as coisas, e você nada fez de errado, só não era ainda a sua hora de completa felicidade. Um pedacinho de ti foi embora, mais com certeza vai te deixar forças para enfrentar mais uma vez a batalha e alcançar definitivamente o teu positivo e colocar teu sonho no mundo.
Estou aqui, hoje e sempre !!!


Pé no chão e esperança no coração pra ti minha amiga querida !


Tatiana Costa
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sábado, abril 24, 2010

O médico certo para mim !

A grande maioria das amigas com quem mantenho contato, buscam a fertilidade para terem a possibilidade de realizar o sonho da maternidade. Não é raro encontrar mulheres com SOP, que costumo dizer ser o mal do século. 
A quantidade de mulheres que tem seus ovários invadidos por essa praga policísitica é enorme. Alguns são casos mais facéis e outros tão dificíeis quanto o controle da ansiedade que isso gera.

Cada caso é um, e como tenho contatos de lugares distintos, sou informada também de procedimentos e condutas diferentes, muitas vezes únicas,  tão únicas e estranhas que questiono se de fato são corretas. O que leva um médico, indivíduo que fez uma faculdade por 6 anos e no mínimo mais 4 de  residência,  ter preguiça de preencher um papel e pedir exames adequados. 
Será que o ser humano perdeu a capacidade de reconhecer e se importar com o sofrimento das pessoas, ou médicos simplesmente deixaram a humanidade na faculdade, junto com suas poucas horas de sono e seus livros de anatomia?

Deve ser de fato muito mais fácil enxergar o ser humano pelos livros, por ali não demonstram emoções, não fazem perguntas, não fazem pedidos, não dizem não entendi e  muito menos questionam os procedimentos executados.
O descaso com que alguns médicos tratam suas pacientes é de revoltar. Chegamos nos consultórios cheias de dúvidas e medos e eles , do auto de suas mesas imponentes, com seus diplomas na parede, nem nos olham, no máximo estendem a mão e perguntam o que está acontecendo.

Diante de tudo isso, digo a vocês, temos que nos informar sempre, trocar ideias, saber das possibilidades. Não podemos em hipótese alguma ficar a mercê da boa vontade dos médicos. Questionem, coloquem suas opiniões, imponham seus pensamentos, claro que sempre com coerência, pois mesmo com informações valiosas, não temos as técnicas e os conhecimentos adequados para diagnósticos e conclusões. O bom senso tem que partir de você em primeiro lugar. Se sentir que não tem suas dúvidas esclarecidas, suas questões compreendidas e se perceber que ele, o médico, não faz questão que você entenda o que ele está dizendo, exerça seu livre árbitrio e procure um médico que atenda suas necessidades.

Essa fase de busca, principalmente quando um sonho esta em jogo, é muito delicada. As respostas que buscamos talvez definam uma realidade nem sempre boa e esperada. É preciso estar amparada nesse momento, e um profissional no mínimo humano é essencial. Ninguém espera que eles chorem, ou que nos façam cafuné, mas que no minímo, tenham a sensibilidade de entender que se eles não responderem as nossas dúvidas, quem o fará?
Escolha bem o profissional que cuida de você, não tenha medo de perguntar, nunca saia de um consultório com dúvidas. Você tem o direito de ir a fundo nessa busca e o médico tem a obrigação de agir para que essa busca seja completa.
Não se desespere diante de impossibilidades, busque soluções, tudo pode ser resolvido, a maternidade pode ser alcançada de várias formas. Nem sempre ter o mesmo sangue é garantia de afinidade, pense que a maternidade vai muito além de uma gravidez, você não é mãe por apenas 9 meses, é mãe para vida inteira.

Pé no chão e esperança no coração de todas vocês!!!

Tatiana Costa
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sexta-feira, abril 23, 2010

Antes de ser mãe


Antes de ser mãe, eu fazia e comia

os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.


Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes


Antes de ser mãe,
eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.


Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.


Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.


Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.


Antes de ser mãe,eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.


Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.


Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.


Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.


Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda , cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.


Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.


Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!






Autor: (Silvia Schmidt)

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quinta-feira, abril 22, 2010

Minha vez chegou | Sou Mãe


Minha vez, chegou pela primeira vez a mais ou menos 7 anos e a segunda a 3. Meu primeiro parto foi prematuro, de uma bolsa rota nasceu com 32 semanas uma linda menina, com 1.600 kg e 39 cm. Descobri nesse dia, que nunca mais seria a mesma. Fui invadida por sentimentos tão intensos, que mal conseguia me achar no meio de tudo aquilo.
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quarta-feira, abril 21, 2010

É chegada a hora de ser mãe


Quantas amigas conquistaram o tão sonhado e esperado positivo. Esse mês foi um mês abençoado para muitas das nossas amigas.

Algumas tiveram ajuda de indutor, outras foram na raça, mesmo com ovários policisticos e sem tratamento com medicamento alcaçaram a maternidade.


As dúvidas agora são outras. O período fértil, a possível nidação o dia exato para fazer o beta, já fazem parte do passado. a ansiedade agora é para ouvir o coração do bebê, fazer o primeiro ultrasson e saber se tudo está bem.


Com o passar dos meses não só a barriga vai crescendo, mas também a ansiedade e os medos. Será que serei boa mãe?


Saberei identificar o que ele precisa? E a hora do parto, normal ou cesária. Terei leite ?


É minhas amigas, ser mãe é muito mais que ter um ou mais filhos. Ser mãe é exercer a arte da maternidade em toda a sua complexidade. É muito mais que passar noites sem dormir, é nunca mais ter uma noite como antes.


Que o positivo traga não só muitas alegrias, mas também muitas dúvidas saudavéis. Vivam intensamente cada momento da gestação e não desejem que passe rápido, pois cada momento é único e dura o tempo exato para ser inesquecível.


Parabéns a todas as mulheres que ganharam seus positivos nesse mês de abril.


Claudina
Suellem
Su
Camila
Mônica e seu Deus quiser e meu instinsto não falhar, amanhã tem mais um nome nessa lista ....


Pé no chão e esperança no coração pra todas vcs!
Abraços!
Tatiana Costa
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terça-feira, abril 20, 2010

A dor da perda!


No momento que nascemos já começamos a perder. Cortam o cordão umbilical, e perdemos a segurança do aconchego materno, passamos a ser indivíduos únicos, tudo começa a mudar.  Logo em seguida começam os ganhos,  ganhamos dentes, cabelo, aprendemos que ganhamos algo quando choramos, ganhamos o lúdico da infância, ganhamos a ingenuidade, ganhamos o poder da adolescência, ganhamos o gostinho do primeiro beijo, amigos de escola, o primeiro trabalho, farras na faculdade. Para logo em seguida perdemos tudo isso e algo mais, perdemos o sono, um parente querido, perdemos uma grande paixão, perdemos o corpinho tamanho 36, perdemos a flexibilidade, perdemos a humildade de ser aprendiz, perdemos o posto de filha, perdemos, perdemos, perdemos... É a partir daí que nos damos conta que nem sempre ganharemos, uma hora acabamos por perder algo que nos era valioso.

As perdas sempre são mais dolorosas que os ganhos. Sabe aquela frase : - Só damos valor quando perdemos. É mais ou menos isso. Quando ganhamos algo, ficamos felizes, algo pra se somar, mas quando perdemos algo, aquilo que ganhamos não tem tanto valor, a gente nem lembra que ganhou.É tão dificil entender porque é que temos que perder as coisas, porque o mundo tem que mudar o tempo todo, é tão mais comodo tudo ficar igual, mais gostoso, mais certo, mais estável, mais confiável. Porque temos que perder ?

Para que possamos dar mais valor ao que ganhamos, para entender melhor e agradecer por aquilo que conquistamos, para que a soma seja valorizada, agregada, festejada e merecida.

Perder é inevitável, algumas perdas deixam buracos que nunca se fecham, deixam cicatrizes que jamais desaparecerão, mas nos deixam a força e a certeza de que nada é eterno e é preciso valorizar cada segundo e cada conquista como se fosse a última.

Não lamente pelo que perdeu. Perder alguém querido é sempre dificil, e vai deixar uma cicatriz eterna, mas quando olhar para essa cicatriz, lembre-se do que ganhou com aquela vida, o que aprendeu, o que sentiu e o que ela te acrescentou de bom...por mais doloroso que seja perder, sempre acabamos ganhando algo, mesmo que seja apenas a paciência de esperar por um reencontro quem sabe na eternidade.

Pé no chão e esperança no coração !!!
Tatiana Costa
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O medo do negativo!

Muitas mulheres passam meses em consultas médicas, exames e medicamentos, para resolver e acertar qualquer probleminha que se oponha ao sonho de ser mãe.


Tudo nos eixos, começam os treinos, aí aparece aquele atraso, dores de cabeça, cólicas insistentes, uma dorzinha no seio aqui, um enjoozinho ali e de repente o medo aparece. Será que é gravidez mesmo ??? E se não for, vou ter que encarar um , ou mais um negativo?



Aí pergunto a vocês: Não é mais estressante viver essa dúvida ? Qual a diferença de ver o negativo no papel, ou pela manhã quando normalmente somos visitadas pela inimiga vermelha número 1 das tentantes.


O medo do teste de gravidez negativo é natural, faz parte do nosso instinto de defesa. É como se por ele não estar ali decretado no papel ele não existisse, mas ele existe e logo se fará presente, da forma mais simples ou da forma mais dolorida.


Cabe a você prolongar esse sofrimento, ou enfrentar seu medo de frente e se livrar da dúvida. Com certeza uma hora a verdade irá aparecer, e de que adianta adiar tanto se iludindo com uma falsa esperança se tudo pode desmoronar no próximo amanhecer.

Tatiana Costa



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